Bruno Boni

Em muitos idiomas dos povos originários não existe a palavra “natureza”, pois não há a noção de separação entre o humano e o natural. Assim, chamar minha paixão e o tema central da minha arte de “fotografia de natureza” não me parece natural. Alguns dizem que essa paixão surgiu por eu ter estudado em uma escola inserida na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro; outros atribuem à vivência dos finais de semana na Mata Atlântica de Angra dos Reis. Esses momentos contribuíram, mas muitos amigos que compartilharam essas experiências não desenvolveram o mesmo fascínio. Assim como na cultura dos povos originários, não consigo isolar os fatores que despertaram meu encantamento pelas paisagens, tempestades, animais e pela intersecção entre o urbano e o natural – eles fazem parte de mim, assim como eu sou parte deles.

Meu pai, executivo de TV, sempre filmou nossas férias e, com ele, aprendi sobre enquadramento e fotografia. Minha mãe, que viveu tanto no interior quanto no litoral, sempre compartilhou experiências que as gerações urbanas de hoje raramente vivenciam. Ainda cedo, ganhei uma Mavica do meu pai, uma das primeiras câmeras digitais voltadas ao consumidor, que registrava pouquíssimas fotos em um disquete (acredite!). Em 2010, em preparação para uma viagem ao Serengeti, na Tanzânia, comprei meu primeiro equipamento profissional e, a partir daí, minha paixão só cresceu.

Embora minha base seja, em grande parte, autodidata, devo todo o refinamento aos meus amigos João Quental e Marcos Amend, que, por meio de inúmeros workshops, foram essenciais para o desenvolvimento do meu estilo – desde a floresta Amazônica até os extremos gelados da Patagônia.

Após me formar em Economia no Rio de Janeiro, fui para Nova York realizar um mestrado em MSc Sustainability Management. Com saudade da Mata Atlântica, lá desenvolvi um dos meus estilos favoritos: a justaposição entre o urbano e elementos naturais, como o sol, a lua, raios e aves. Para mim, essa combinação prova que, mesmo em ambientes de concreto e aço, as forças primordiais que movem o mundo permanecem. Foi com esse estilo que a mídia começou a me destacar: fui capa da CNN.COM, destaque em dezenas de páginas de fotografia, revista de observação de aves, guia de São Paulo, e minhas fotos compuseram a vinheta de fechamento do programa Manhattan Connection.

Depois de sete anos entre Nova York e São Paulo, retornei ao Rio em 2021. Desde então, tenho buscado captar a Cidade Maravilhosa de forma a manter meu estilo – como o Cometa C/2024 G3 (ATLAS) tocando a mão do Cristo Redentor.

Com o sucesso no meio digital, inaugurei uma nova paixão: a produção de imagens Fine Art, que têm trazido alegria e significado para lares ao redor do mundo. Será uma honra ter uma obra minha em seu espaço mais precioso – o seu lar. Clique em “Contato” no menu deste site para que possamos explorar juntos a obra e o formato que mais impactarão você, seus amigos e sua família.

Fotógrafo de natureza em pé em grandes raízes em uma floresta, segurando uma câmera com uma lente telephoto gigante, usando roupas de aventura, camuflagem e perneiras para cobras.

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